Hora do Enterterimento








A dois episódios do fim, o décimo episódio de The Handmaid’s Tale volta a chocar com cenas de violência contra a mulher. Talvez seja um dos mais tensos da segunda temporada. Isto porque mexe com diversos sentimentos, de raiva e de comoção. Não obstante, volta a revelar explicitamente a violência de Gilead. E como o esperado, termina de forma aberta. Então, o que virá em seguida? Esta é sempre a grande questão.
Intitulado The Last Ceremony, fala sobre a expectativa do fim. Aquilo que se acredita que encerrará uma etapa e aquilo de fato encerra-a. Aborda o último estupro de um comandante. A última cerimônia de uma aia dentro de uma família. A última vez em que ela se deita numa cama de horrores. A última vez em que vê alguém que há muito não via. Enfim, o fim trágico em uma série de violências. [ALERTA DE GATILHO]

As chances são maiores se permanecerem deitadas

Algumas mulheres são obrigadas a enxergar aquilo como um trabalho. Ser aia é aceitar que, em um momento fora de seu controle, um homem tomará seu corpo. E como um trabalho, findada a cerimônia, ela retornará à sua rotina. Algumas se desligam. E algumas narram. A ausência do corpo é o que as fortalece diante impotência. Assim, começa o episódio, num prenúncio de como terminará. Com Emily (Alexis Bledel) na cama, um estupro que termina em morte. Para a sorte ou para mais um trauma na vida dessa mulher, a morte é daquele que a violenta.
Durante a copulação, o comandante de Emily sofre um ataque. Desesperada, então, a esposa pede ajuda à aia. Mas aquele é um momento de breve vingança – e dentro das possibilidades. Como sempre lhe disseram, as chances de concepção são maiores se a aia permanecer deitada. Desse modo, ela não pode ajudar aquele que, como tantos outros, a submeteu a uma instituição de violência.
Emily nunca retornou a ser como era antes das colônias. Os processos a que foi submetida a mudaram. Uma parte dela perdeu a esperança de que algo pudesse modificar. Se antes ela acreditou no movimento Mayday, agora já se resignou com a situação. Não crê ser possível um dia retornar para seu filho. Tampouco pode dizer que, caso um dia isso ocorrerá, será a mãe que ele teve um dia. É impossível reconstituir o que um dia foi impedido. E mesmo a notícia de que Moira (Samira Wiley) conseguiu chegar ao Canadá não consegue fazer crescer a sua expectativa de liberdade.

A obrigação e os riscos de amar

Enquanto isso, o casamento de Nick (Max Minghella) e Eden (Sydney Sweeney) parece ruir. Eden não ignora o distanciamento de seu marido, aquele que ela aprendeu que deveria idolatrar. E com a chegada de Isaac (Rohan Mead), ela muda seu comportamento. A percepção de Nick e Offred (Elisabeth Moss) talvez mantenham um relacionamento, induz a jovem a buscar com outro homem o carinho que seu marido parece incapaz de fornecer. E em uma noite, ela o beija.
A contravenção, porém, é logo acompanhada da culpa. Eden não aprendeu a ser guiada por seus desejos e sentimentos. A jovem, de 15 anos, aprendeu apenas que deveria servir a um homem. Deveria casar-se com um desconhecido e, automaticamente, amá-la, em uma concepção distorcida do que é amar. Mas os ensinamentos se contrapõe à realidade, na medida em que ela não é retribuída.
Quando Nick a flagra com Isaac, ela encontra a oportunidade para confrontá-lo. Ainda que saiba que Nick não age como o marido de sua expectativa deveria agir, ela implora por seu perdão, ao que ele pouco dá atenção. Isto, contudo, não a impede de acusa-lo de ter um romance com Offred. Ela conecta o fato de ele não se importar com ela, com os cuidados que vê para com Offred. Obviamente, Nick não admite. Embora admita não amar Eden. Diz que seria suicídio se envolver com uma aia. E ele estava certo. As perspectivas de sua vida, desde o momento em que se envolveu com a aia de seu comandante, nunca foram favoráveis a ele.
Handmaid's Tale

A proximidade do fim

Assim como a segunda temporada está prestes a terminar, também está a gravidez de Offred. Cada vez mais o parto de seu filho se aproxima. E em The Last Ceremony, as contrações começam a aparecer. O que para Offred é desesperador, para Serena (Yvonne Strahovski) é aliviante. Significa que logo terá seu filho consigo e sua aia distante. Pois não bastava dizer que Offred seria mandada embora tão logo a criança nascesse. Depois de todos os acontecimentos, Serena conclui que Offred precisa ser enviada para outro distrito, afastando Offred de seus dois filhos.
Ao saber das contrações de Offred, Serena se antecipa e prepara a cerimônia de parto. “Nós conseguimos”, ela diz a Offred. A benção de seu deus parece se concretizar, embora Offred lhe responda que ninguém pode conhecer as coisas de deus. Aias, esposas e comandantes são convidados a cumprir com seus papéis dentro daquele ritual de nascimento.
Enquanto as aias cuidam da gestante, as esposas reproduzem o ritual de um parto. É uma forma de aproximar a futura mãe do rito pelo qual não pode passar. Concomitantemente, os homens se reúnem, mas não precisam passar por rituais. Eles serão pais, mas isso não importa. Podem continuar a beber e conversar sobre trivialidades. Podem seguir suas vidas como se nada estivesse prestes a acontecer.
O alarme, todavia, é falso. Não é chegada a hora do parto, para descontentamento de Serena. Ela acredita que Offred esteja agindo para impedir que seu filho seja entregue. E a manifesta alegria de Offred não contradiz seu pensamento. O problema é que toda oposição encontra uma reação. E algumas reações são mais cruéis do que as outras.
Handmaid's Tale
Quem pode dizer o poder que se tem
Durante a cerimônia do parto, o primeiro comandante negro é introduzido na série. O comandante Horace (Adrian Walters), no entanto, não é apenas o primeiro comandante negro a aparecer. É também um dos primeiros e a ter filhos biológicos com sua esposa. A desnecessidade de uma aia é apontada a Fred. Mas a questão nunca foi apenas não poder ter filhos. Outros jogos de poder se manifestam nessa pressuposta necessidade, como se revela pela conversa com outro comandante. Quando se qualifica uma aia como não apenas frutífera, mas também de boa aparência, explicita-se que a questão nunca foi puramente biológica.

Ao descobrir que será enviada para outro distrito, Offred tenta, novamente, manipular Fred. Mas da mesma forma que dois episódios atrás, sua tentativa é em vão. Offred se engana ao pensar que o comandante é apenas movido por interesses sexuais. Sim, eles existem, mas estão mesclados com concepções de poder. Ele sabe que está no comando. Ele não é tolo de agir apenas por impulsos sexuais, entregue à ingenuidade que Offred pretende usar contra ele. Ele sabe que pode possui-la sem oferecer nada em troca. E quanto oferece, é por seu próprio interesse, não pelo dela. De modo que, quando ela pede para ser enviada ao distrito da filha, ele afirma que a mimou demais. E usará esse pedido de outras formas.
Diante da recusa, Offred afirma que ele nunca saberá o que é ter um filho do seu próprio sangue, fazendo ressurgir o ressentimento já demonstrado quando Fred soube de um comandante cuja esposa engravidou. De fato, Fred talvez nunca saiba como é essa sensação. Mas ele sabe outras coisas. Ele sabe que não cabe a Offred dizer o que ele pode ou não. E ele sabe como ferir uma mulher.
O medo de toda mulher
Serena deseja que o parto de Offred seja induzido. Contudo, as complicações anteriores na gravidez não estimulam os médicos, senão após algumas semanas das primeiras contrações. Assim, Serena é obrigada a esperar. Ou, pelo menos, a recorrer a outros meios.


Em conversa com Fred, um ato cruel é combinado, apelando a um conhecimento do que pode induzir um parto. Quando Fred lhe fala que há outros modos de fazer um bebê nascer antes, por um breve momento se espera que Serena recusará. Apela-se a uma humanidade e empatia que se pensou construir depois de tudo o que ela e Offred experimentaram como mulheres. Mas nunca é suficiente. A empatia desaparece sob os jogos de poder instituídos em Gilead. E Serena concorda com a insinuação de seu marido. Apoia, portanto, um jeito mais natural, mas também mais violento de forçar a vinda daquela criança.

E, inesperadamente, Offred se vê de volta àqueles rituais de estupro. É o mesmo ritual com que Emily inicia o episódio. Mas é também ainda mais doloroso. Não é justificado mais um instituto. É uma mescla de raiva, desejo egocêntrico, vingança. Para Serena, não é apenas indução; é também punição de uma aia insolente. Para Fred, é satisfação sexual, mas também exibição de poder. Porque quando não se pode controlar o pensamento de uma mulher, violenta-se seu corpo. A força vence o que não se conquista com a razão.

Quem é você para me dizer se eu tenho ou não poder?” A pergunta feita algumas cenas antes retorna à mente, enquanto Offred se dissocia de seu corpo para sobreviver. O olhar pétreo de uma mulher violentada, obrigada a se ausentar para sobreviver à agressão. Algumas mulheres enxergam aquilo como trabalho. Algumas se desligam.

O perdão àqueles que fazem o que com quem

Talvez nada disso seja a respeito de controle. Talvez não seja realmente sobre quem pode possuir quem, quem pode fazer o que com quem e sair impune, mesmo que seja levar à morte […] Talvez seja sobre quem pode fazer o que com quem e ser perdoado por isso. Nunca me diga que isso dá no mesmo” (O Conto da Aia, Margaret Atwood)
A violência é seguida do perdão. Aquele que agride crê ser possível se redimir dando aquilo que se deseja. Fred podia ter concedido o desejo de Offred em troca de sexo. E talvez ela aceitasse. Mas não era esse o ponto, porque não era apenas relação sexual que ele desejava. Ele queria demonstrar poder. E então a recompensa pelo seu próprio ato. “Você merece isso”, ele diz a uma mulher dissociada de si mesma.
Offred é levada por Nick a uma casa distante, em que se encontra, brevemente, com a filha Hannah (Jordana Blake). É um momento de tensão, pois não sabe como Hannah reagirá. Tampouco se sabe o que acontecerá em seguida. De início, Hannah rejeita a mãe. Tem medo dela, ainda que se lembre da vida antes de Gilead. Ela se recorda do momento em que sua mãe foi levada. “Doeu?”, ela pergunta ao se lembrar de quando a mãe foi acertada na cabeça.
E, então, surgem outras perguntas. “Você me procurou?”. É uma acusação de uma criança que se viu sozinha em um novo lar. Seus pais, aqueles que ela pensava que a protegeriam foram embora. “Por que você não me procurou mais”. O pensamento de que, se seus pais tivessem se esforçado, talvez tudo tivesse se resolvido. “Eu esperei por você”. A expectativa frustrada de uma criança que descobre que o mundo é um lugar violento.
Handmaid's Tale
Um mundo feito de despedidas
June, porém, sabe que não poderá ficar com a filha para sempre. Em algum momento sua filha terá que voltar ao lar em que foi colocada. E ela terá que voltar aos Waterford. Quando a filha pergunta se algum dia a verá de novo, ela não pode, nem quer, destruir as esperanças de uma criança inocente. Ela promete que tentará, mesmo sabendo que talvez seja impossível. E, assim, ela pede que a filha vá e que seja corajosa, o máximo que pode pedir naquele momento.
Logo após a partida de Hannah (agora chamada Agnes), um carro preto se aproxima. A pedido de Nick, June se mantém escondida na casa. Ela não sabe, mas é mais um momento de despedida. Quando olhos saem do veículo com armas, ela descobre que nunca mais verá Nick. Ela está sozinha naquela jornada.

Atriz Evangeline Lilly compara ‘Vingadores 4’ com série ‘Lost’

A atriz Evangeline Lilly fez uma comparação inusitada sobre o próximo filme da franquia Vingadores. Em entrevista ao canal de televisão indiano NDTV, ela afirmou: “Quando eu ouvi sobreGuerra Infinita e Vingadores 4 e a direção que eles estavam tomando, tive um momento de déjà vu com a série Lost. Nós estamos chegando em um momento muito parecido com o da quarta temporada”, afirmou a atriz. 
Depois de viver Kate Austen em Lost entre 2004 e 2010, Evangeline estreia no dia 5 de julho no filme Homem-Formiga e a Vespa, ao lado do protagonista Paul Rudd. “Estamos naquele ponto em que tudo vai mudar e você perde todo o chão que está sob você. É claro que Homem-Formiga e a Vespa terão uma parte nisso”, complementou. 
A morte de diversos heróis do universo Marvel no filme Vingadores: Guerra Infinita, incluindo Pantera NegraHomem-Aranha e Doutor Estranho, chocou muitos fãs. A hipótese dos personagens passarem por uma viagem no tempo ganhou ainda mais força depois da afirmação de Evangeline, já que os personagens de Lost também passaram por esse tipo de viagem.
FONTE:https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias/atriz-evangeline-lilly-compara-%E2%80%98vingadores-4%E2%80%99-com-s%C3%A9rie-%E2%80%98lost%E2%80%99/ar-AAyE3yF

 SBT exibe crossover entre série Sobrenatural e Scooby-Doo neste sábado

O SBT exibirá no próximo sábado (9), dentro da maratona que promove semanalmente entre 23h e 1h, o badalado crossover entre o seriado Sobrenatural e o clássico desenho Scooby-Doo.
Chamado de Scoobynatural, o episódio é um especial da 13ª temporada de programa, que terminou recentemente nos Estados Unidos. Sobrenatural já tem uma 14ª temporada confirmada.



No especial, os irmãos Dean (Jensen Ackles) e Sam (Jared Padalecki) irão parar no mundo de Scooby-Doo, que junto à sua trupe, também investiga situações sobrenaturais. Eles terão que trabalhar em equipe e vão perceber que tudo entre eles pode ficar mais divertido.
Exibido desde março, Sobrenatural tem conseguido bom Ibope para o SBT nas noites de sábado, sempre se mantendo na casa dos 6 pontos de audiência na Grande São Paulo nas duas horas que vai ao ar.

Normalmente, são dois episódios mostrados em sequência, que disputam o Ibope com Sabrina Sato na Record e Serginho Groisman na Globo. Como o especial faz parte da cronologia da 13ª temporada, a qual o SBT mostra desde o início de maio, não haverá nenhum esquema especial para sua exibição.

No Brasil, Scoobynatural já teve uma exibição bem sucedida na Warner Channel, onde conseguiu bons índices de audiência, que foram comemorados pelo canal de filmes e séries da Turner.

Jamie Foxx será Spawn no ‘reboot’ do herói no cinema



Jamie Foxx interpreta Spawn, o Soldado do Inferno (Ethan Miller/CinemaCon/Getty Images/IMDB/Reprodução)

 Criada em 1992, a HQ conta a história um ex-agente da CIA que é traído pelo governo americano e jura lealdade ao demônio para conseguir se vingar


O ator americano Jamie Foxx foi escalado para ser o anti-herói Spawn em nova adaptação para os cinemas que está em produção para estreia em 2019. O filme será roteirizado e dirigido por Todd McFarlane, criador dos quadrinhos do personagem, e está sendo produzido pela Blumhouse Productions, que bancou produções como Whiplash: Em Busca da Perfeição e Corra.
“Jamie veio ao meu escritório há uns cinco anos e tivemos uma ideia sobre Spawn e como fazê-lo”, disse McFarlane ao site Deadline. “Quando terminei o roteiro e meus empresários começaram a me perguntar quem eu queria que fosse o protagonista, disse que iria insistir no Jamie. Por sorte, ele também não esqueceu da nossa reunião e, quando o convidei, aceitou na hora”, continuou.
Não é a primeira vez que Spawn irá para os cinemas. Em 1997, uma adaptação dos quadrinhos que trouxe Michael Jai White como o primeiro protagonista negro em um filme de super-heróis não foi bem recebida pela crítica.
“Eu disse ao Todd que, se tivesse a oportunidade, ninguém trabalharia mais do que eu para fazer justiça ao personagem. Bem, a oportunidade chegou e eu estou pronto”, comemorou Jamie em entrevista ao site. Ainda não há detalhes do roteiro criado por McFarlane, mas ele afirmou ao Deadline que não será um filme que contará a origem do personagem e terá uma temática adulta como nos quadrinhos.
Criada em 1992, a HQ Spawn conta a história de Al Simmons, ex-agente da CIA que é traído pelo governo americano e, após ir para o inferno pelos atos que cometeu em vida, jura lealdade ao demônio para conseguir se vingar e reencontrar a esposa. Ao ser traído novamente no inferno, ele se torna um justiceiro que caminha pelo mundo dos vivos e dos mortos para se vingar de todos que lhe causaram dor.


O cantor 50 Cent está sendo investigado pela Polícia de Nova York após ter, supostamente, 

ameaçado um policial nas redes sociais, confirmou o "THR".





Segundo o "Page Six", o rapper postou uma foto no Instagram com a legenda "Get  the  strap" (em tradução livre, algo como 'pegue a arma'). 50 Cent sempre costuma escrever esta frase em suas redes sociais, mas o site indica que foi uma referência para o chefão da 72º delegacia da Sunseta Park, Emmanuel Gonzalez.


Em um comunicado para o "THR", o rapper falou sobre o caso. "Meses atrás, Curtis '50 Cent' Jackson arquivou como marca registrada a frase 'Get the strap', um slogan que ele vem divulgando nas mídias sociais. O termo é postado em fotografias e vídeos, incluindo imagens com ele ou coisas que está promovendo".


"Tomado fora de contexto, o post específico não teve a intenção e nem pode ser interpretado como ameaça ou um incentivo para a violência", completou o comunicado.




50 Cent ainda deu uma trollada sobre a notícia com um post debochado no Instagram. "Estão investigando meu momento, eu tenho muito talento".

FONTEhttps://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2018/05/24/policia-de-ny-investiga-50-cent-por-ameca-a-policial-rapper-debocha-do-caso.htm



O verdadeiro caos


Prolifero o caos, onde a imagem se faz constante.
Contatos manipulados.
Olhos disfarçados.
Sorrisos falsos.
Pessoas boas.
Verdades absolutas.
Manipulação da massa.
Onde os ídolos tornam-se deuses.
Sangue de inocentes manjam o nome dos deuses e os humanos vangloriem-se pela morte alheia
Todo questionamento para evolução
Todo questionamento para tirar o seu pior, pois quem sabe assim você será verdadeiro consigo e comigo.


Contos de terror – Uma noite sem risos


Noite era escura e fria; o som do vento encontrando as árvores rompia o silêncio, enquanto a Lua iluminava toda a floresta. Sentado na varanda, apenas observo o movimento. Eu e meu grupo de amigos conversamos sobre assuntos inúteis como de costume, uma leve brisa batendo em nossos rostos, a noite sendo embalada com doses de whisky para ajudar a melhorar o frio que fazia aquela noite. Horas se passaram e me levanto meio cambaleante e escorando no corredor da cabana. A casa era pequena. Entrávamos direto no quarto, a cozinha era no fundo e logo ali, ao lado, o banheiro. Não nos importávamos com o tamanho, pois aquela sensação da floresta, do vento, da liberdade de não ter nada por perto era maior que todo o espaço reduzido que tínhamos.
As paredes de madeira rangiam de madrugada por conta da dilatação. Lembro que até pareciam gritos finos e longínquos. Volto do banheiro arrumando a calça e, ao olhar para fora, vejo 3 pessoas com máscaras de palhaço entrando pela varanda, batendo em todo mundo. Possuíam espingardas e batiam com o cabo delas nas cabeças, nas costas, era uma mistura de xingamentos e agressões. Olho novamente para fora, um palhaço me nota. Travado de medo fico parado. Podia ver os olhos deles; eram pretos por inteiro sem aquele pedaço branco dos olhos. Levo uma coronhada no estômago e sou pego pelo cabelo, sendo arrastado para fora e jogado no chão. Parados em nossa frente estavam os três. Estatura média, macacões inteiros, olhos completamente negros. Eles berravam e era quase impossível de ouví-los com clareza. Apenas entendemos a palavra morte e matar, sabemos ser essa uma de nossas certezas.
Reunidos em um canto como animais, os olhos deles nos matavam somente com a frieza que reinava no brilho negro. Então, eles pegam a Catarina pelos cabelos, arrastando-a pela varanda, os gritos ecoando na floresta, as unhas riscando o piso de madeira. Ela cai sobre os degraus. Apenas com o luz da luz, vemos a sombra dela ajoelhada, suplicando para viver e eles rindo das súplicas. Ouvimos então o barulho do tiro em meio àquele vazio. Eles voltam pisando forte na madeira, chegam chutando o Henrique e pegam ele pelo pé. Tentamos nos segurar pelos braços, mas fomos chutados também. Ele se vira enquanto é arrastado, em meio aos prantos, e é deitado ao lado de Catarina. Ouvimos então um grito e outro disparo. Rosa chora ao meu lado, medo e desespero compõem todo o momento. Rezamos, pedimos, suplicamos pela vida, mas aquele prazer que os motivava era maior.
Rosa é pega pelos cabelos e arrastada também. Vi eles brincando através da sombra fraca da Lua. Ela leva um chute e cai ao lado dos dois, e, de costas, ela é morta com um disparo. Eles arrastam o corpo até a minha frente, riem da minha cabeça e falam em morte e se o que farão comigo será mais rápido igual a eles ou demorado. Vejo eles conversando, pisando nos corpos. Acuado no canto da varanda, olho para o nada e o escuro olha novamente. Pulo rapidamente o guarda corpo da varanda, não dou quatro passos e eles atiram novamente. Ainda consigo correr, mas o calor na perna é intenso.
Corro sem olhar para trás, mas logo outro disparo me acerta e bato em uma árvore. Em seguida, um palhaço aparece em minha frente, ofegante e xingando aos montes. Os outros vem logo em seguida. Voltamos ao chalé, eu sendo arrastado em meios às folhas, quando vejo o corpos dos meus amigos todos cortados em pedaços – algumas partes separadas, outras amontoadas. Ainda sangrando muito eles me colocam de joelhos e com o cano da arma batem no meu rosto. O barulho do tiro me ensurdece no primeiro momento e caio logo depois ao lado dos pedaços de corpos.

Atenção: artigo com SPOILERS!

Quem são os Shinigami em Death Note?

Ryuk é um dos principais personagens em Death Note, o shinigami que passa a acompanhar constantemente Light em sua "missão de limpar o mundo do mal". 
Este sádico deus da morte, que largou o Reino dos Shinigami para "combater o tédio", não é o único a possui um Caderno da Morte, como vocês sabem.
Neste artigo reunimos TODOS os shinigami de Death Note e detalhes sobre estes deuses da morte que você precisa conhecer!
Atenção: artigo com SPOILERS!

Ryuk

Ryuk
O shinigami mais conhecido da galera e um dos principais personagens do anime. Ryuk (ou Ryūku) tem pavor da monotonia e, na tentativa de escapar do entediante Reino dos Shinigami, rouba o Death Note de Sidoh e deixa-o cair no mundo dos humanos.
Para que facilitasse o entendimento daquele que encontrasse o caderno, Ryuk fez questão de escrever todas as regras do Death Note na primeira página. E como vocês já sabem, Light Yagami é quem acha o "caderno da morte" e Ryuk passa a segui-lo, observando a aventura do jovem rapaz que sonhava em se tornar um deus. 
Ryuk é viciado em maçãs, isso porque esta foi a primeira comida que provou no mundo dos humanos. Os shinigami se viciam na primeira coisa que provam na Terra.
Ryuk quase nunca usava o seu Death Note, apenas para aumentar a sua expectativa de vida, quando necessário. Aliás, ao longo de todo o anime, o deus da morte apenas escreve em SEU Death Note uma única vez, no final, quando chega a hora de matar Light.


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