Hora da Cultura

O que é cultura? 

Cultura é um conjunto de costumes, crenças, manias, leis, normas, regras, hábitos, adquiridos pelo ser humano. Muita as vezes passado de geração a geração, dentro de uma sociedade, podendo ser de acordo com o lugar ou o grupo que vivem. 

Cada país tem sua cultura, levando em conta isso podemos considerar que o Brasil é conhecido mundialmente pela sua diversidade cultural, e o que interessam os turistas a visitarem o nosso país. Temos como exemplo as culturas abaixo: O samba é uma dança e um gênero musical, considerado o maior elemento da cultura popular brasileira existente em diversos países. As músicas são feitas com cavaquinhos, acompanhados de instrumentos de percussão, criando todo aquele clima que muitos dizem ser "a cara do carioca''

Além das culturas brasileiras, temos as culturas indígenas que são aquelas que foram escravizadas durante o período colonial e mesmo com isso preservaram sua continuidade histórica até os dias atuais. Levando em conta o ponto de vista religioso, que muitas das vezes causam polêmica em nossa sociedade, a cultura indígena é marcada pela medição entre o plano espiritual e material, preservando assim, o conhecimento e costumes de uma tribo.

publicado no dia 15/06/2018

E por falar em samba... temos uma integrante do nosso grupo Ana clara que é passista e que representa essa cultura com amor. Perguntamos o que o samba significa pra ela e obtemos a seguinte resposta ''O samba pra mim é tudo.. Conhecimento, paixão, nervosismo, alegria, amor, uma confusão de sentimentos ao mesmo tempo e como se fosse a primeira vez sempre. Sou grata a muitas coisas que aprendi, lugares que conheci, amizades que fiz e as que ainda farei. Eu sou completamente apaixonada'' e por fimnos deixou um trecho da canção de Bezerra da silva ''Ah! Se não fosse o samba..."

Cultura não é só o que se aprende na escola. Todo mundo tem cultura, transmitida dentro de uma sociedade de geração em geração, como uma herança social. Parte dessa herança são símbolos e linguagens compreendidos por todos os membros de uma mesma comunidade. Esses símbolos, no entanto, podem mudar de uma cultura para outra. Você vai ver que as culturas também mudam, evoluem e se adaptam às novas situações, e que cooperação e solidariedade também fazem parte da cultura.

Temos também como um ponto principal de cultura, o famoso funk. Muito conhecem e gostam, mas existem também aqueles que não gostam muito. O funk surgiu em 1960 através da música negra norte americana. Esse estilo musical tem diversidades de batidas, ritmo e diversos modos de dançar e se divertir. 

Quadrilha Esta é uma dança típica da época de festa junina, onde um animador vai anunciando frases, e marcando os momentos da dança, e os casais de dançarinos, vestem roupas típicas da cultura caipira, como camisas e vestido xadrez, e chapéu de palha. Os dançarinos realizam uma coreografia especial, e muito animada, com muitos movimentos coreografados, e as músicas de festa junina são parecidas com marchinhas, mas nada semelhante com as marchinhas de carnaval. As mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.

Para entendermos melhor o conceito de cultura, é importante saber que existem diversos de fatores que a envolvem. Antes de cultura, existe o saber viver em sociedade, em uma comunidade, onde existem regras, condutas frequentes e diversos indivíduos com tradições, religiões, costumes, diferentes. O que influencia o indivíduo saber respeitar as diferenças, entender um pouco sobre a cultura do outro e poder compartilhar também as suas. 

Levando isso para nossa vida, aprendemos com a cultura todos os dias. Dando exemplos: vivemos com diversas pessoas no nosso trabalho, escola, curso. E muitas vezes, mesmo não concordam com certas coisas temos que aprender a respeitar e viver com aquela pessoa de forma que fique um ambiente saudável. A cultura é capaz de a cada dia nos ensinar a ser seres humanos melhores, entender as diferenças sem as julgar e saber aceitar o outro como ele é, independente de cor, raça, etnia, religião, costumes e tradições. Todos somo diferente e isso mostra o nosso valor. 

Acesso à cultura no Brasil

A relação entre cultura e direitos humanos, bem como de seu papel na luta contra a discriminação, são questões que o Brasil enfrenta. Entretanto, a integração da cultura com as demais políticas sociais é uma experiência recente que necessita ser aperfeiçoada. 

O momento é de reconhecimento dos direitos culturais como necessidade básica e direito dos cidadãos, o que conduz à busca de uma agenda integrada com as políticas sociais e de desenvolvimento.

Em que pesem as tendências recentes, seus impactos ainda não foram suficientes para reduzir o quadro de desigualdades no acesso à produção cultural e é fundamental cuidar para que, ao contrário, o crescimento econômico não faça com que tais desigualdades sejam ainda mais exacerbadas.

Desigualdades no acesso à produção cultural:

• Entretenimento: a minoria dos brasileiros frequenta cinema uma vez no ano. Quase todos os brasileiros nunca frequentaram museus ou jamais frequentaram alguma exposição de arte. Mais de 70% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, embora muitos saiam para dançar. Grande parte dos municípios não possui salas de cinema, teatro, museus e espaços culturais multiuso.
• Livros e Bibliotecas: o brasileiro praticamente não tem o hábito de leitura. A maioria dos livros estão concentrados nas mãos de muito poucos. O preço médio do livro de leitura é muito elevado quando se compara com a renda do brasileiro nas classes C/D/E. Muitos municípios brasileiros não têm biblioteca, a maioria destes se localiza no Nordeste, e apenas dois no Sudeste.
• Acesso à Internet: uma grande porcentagem de brasileiros não possui computador em casa, destes, a maioria não tem qualquer acesso à internet (nem no trabalho, nem na escola).
• Profissionais da Cultura: a metade da população ocupada na área de cultura não têm carteira assinada ou trabalha por conta própria. (Fonte: Ministério da Cultura – IBGE - IPEA).

Localizado no sítio histórico de Olinda, o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MAC-PE), foi inaugurado no dia 23 de dezembro de 1966, com a doação de parte da Coleção do Embaixador Assis Chateaubriand ao Estado. Hoje o museu conta com um acervo de mais de 4 mil obras das mais variadas técnicas, épocas e estilos, indo desde o academicismo francês até a contemporaneidade.

O museu, que faz parte da rede de equipamentos da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), reúne obras de grandes nomes como Portinari, Cícero Dias, Eliseu Visconti, Djanira, Telles Junior, Wellington Virgolino, Di Cavalcanti, João Câmara, Guinard, Adolph Gottielib, Burle Max, Francisco Brennand, entre outros.

O MAC-PE está instalado em um prédio tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por ter sido a antiga Casa de Câmara e Cadeia Pública do Município de Olinda. O prédio, datado de 1765, foi projetado para ser o Aljube da Diocese, sendo durante todo o período da Inquisição a única prisão eclesiástica que se tem notícia na história do Brasil.

Nele, um cárcere de foro eclesiástico era utilizado para o recolhimento de pessoas acusadas de delitos contra a religião católica romana. Nesse prédio atualmente funciona a sede do museu, onde estão à mostra obras pertencentes ao acervo do MAC-PE, composto por quinze coleções. Além da sede, fazem parte do seu Complexo Cultural a Capela de São Pedro Advíncula, a Praça Assis Chateaubriand (ambas em frente à sua sede), a Casa da Reserva Técnica e a Galeria de Arte Tereza Costa Rêgo. Esta última está destinada a exposições temporárias de artistas pernambucanos, nacionais e internacionais.

Do nascimento até os 5 anos de idade, as crianças passam por transformações importantes, quanto ao tamanho, organização biológica, capacidades comportamentais e organização social de expÊriencia - um complicador importante para compreender a associação entre o contexto cultural e o processo de aprendizagem das crianças pequenas.

Por volta dos 9 meses de idade a criança começa a criar também seus próprios "contextos culturais" e, antes de completar 5 anos de idade, sua necessidade de cooperação com adultos e de seus pares, assim como a organização dessa cooperação, mudam radicalmente. No inicio do desenvolvimento, as crianças não são capazes regular a organização social de sua interação, mas a medida que crescem é possível conseguir maior autonomia em grupos infantis.